Uma mulher foi presa nesta segunda-feira (data a confirmar) suspeita de envolvimento na morte da menina Esther. De acordo com a Polícia Civil, exames periciais e testes de DNA comprovaram que a suspeita esteve na cena do crime e ajudou a limpar o local para tentar apagar vestígios do assassinato.

Segundo o delegado responsável pelo caso, a mulher participou da “faxina” com o uso de água sanitária e outros produtos de limpeza nas paredes, no chão e no banheiro, na tentativa de disfarçar o local do crime. A ação foi descoberta após o uso de luminol, substância química que detecta marcas de sangue, durante perícias realizadas em conjunto com o Instituto de Criminalística.

“Encontramos muitas amostras de sangue nas paredes, ainda úmidas pela tentativa de limpeza. O trabalho técnico foi fundamental para comprovar a presença dela na cena”, afirmou o delegado.

A polícia confirmou que a suspeita mantinha um relacionamento com um dos homens presos em flagrante pelo crime. Embora ela negue envolvimento, testemunhas e o próprio companheiro afirmaram que havia uma relação afetiva entre eles e que ela teria aderido à ação criminosa.

De acordo com o laudo, Esther foi morta após sofrer diversas lesões e traumatismo craniano. O corpo da menina foi descartado em uma cacimba, localizada em frente à casa onde os suspeitos moravam. As duas residências ficavam dentro do mesmo terreno, separadas apenas por uma divisão interna.

As investigações continuam para apurar a participação exata de cada envolvido e esclarecer todos os detalhes do crime que chocou a população.