Na noite desta terça-feira (18), uma multidão se formou nos arredores da delegacia de Tabira, no interior de Pernambuco, após a prisão de Antonio Lopes Sever e Giselda da Silva Andrade, casal suspeito de torturar e matar o menino Arthur Ramos Nascimento, de 2 anos. Imagens registradas no local mostram dezenas de pessoas ao redor da delegacia, expressando indignação pela gravidade do crime.

Antonio Lopes, conhecido como "Frajola", foi preso juntamente com Giselda após uma operação das polícias do 23º Batalhão da Polícia Militar (BPM) e do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI). Ambos estavam sendo monitorados pelo Setor de Inteligência da polícia, que rastreava o celular de Antonio Lopes. A investigação apontou que o casal é o principal suspeito pela morte de Arthur, que foi encontrado com sinais de agressões físicas e sexuais, conforme relato da mãe da criança.

Ao chegar à delegacia, Antonio Lopes foi espancado por populares e não resistiu aos ferimentos, falecendo enquanto era levado para o Hospital Municipal Dr. Luiz José da Silva Neto. Posteriormente, ele foi transferido para o Hospital Regional de Afogados da Ingazeira, mas informações extraoficiais indicam que ele teria morrido antes de chegar à segunda unidade hospitalar.

Já Giselda da Silva Andrade conseguiu escapar das agressões populares e permanece sob custódia policial.