Jornalismo
Ministério do Trabalho passa a reconhecer o trabalho das trancistas como profissão
A medida passa a reconhecer, pela primeira vez, a relevância econômica, social e cultural dessa atividade
Por Jackson Rafi29 AGO - 13H45
Jornalismo - Ministério do Trabalho passa a reconhecer o trabalho das trancistas como profissão (Foto: )O Ministério do Trabalho e Emprego oficializou a criação de uma Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) específica para o ofício das trancistas. Com a medida, o trabalho dessas profissionais passa a ser reconhecido como uma profissão.
A nova ocupação já consta no sistema da CBO com o código 5161-65 e é fruto de um processo de escuta ativa com lideranças do setor, além da mobilização de gestoras públicas comprometidas com a promoção da igualdade racial.
“Cresci em um ambiente cercado por mulheres que trançavam, e entendo esse ato como algo que vai muito além da estética, é uma roda de cura. A trança vai se formando como quem borda um tecido de memórias”, comentou a chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do MTE, Anatalina Lourenço, uma das principais articuladoras da mudança.

Com a formalização, além de reconhecer, pela primeira vez, a relevância econômica, social e cultural dessa atividade, tradicionalmente exercida por mulheres negras nas periferias do país, os profissionais agora passam a ter acesso a direitos trabalhistas, previdência social e a políticas de apoio ao empreendedorismo.
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