Jornalismo
Confeiteira é morta e tem os braços decepados, o corpo estava atrás de guarda-roupa, na Várzea
Thaísa, de 21 anos, desapareceu após sair da faculdade; ex-namorado Henryque Cassiano é preso
Por Yasmin Santos18 NOV - 14H20
Jornalismo - Confeiteira é morta e tem os braços decepados, o corpo estava atrás de guarda-roupa, na Várzea (Foto: Reprodução)A jovem Thaísa, de 21 anos, foi encontrada morta na madrugada desta terça-feira (18) dentro da casa do ex-namorado, Henrique Cassiano, na comunidade Miguel Arcanjo, no bairro da Várzea, no Recife. O relacionamento dos dois havia durado três anos, mas terminou no mês passado, após a jovem descobrir uma traição. Mesmo separados, eles continuaram conversando.
Na noite anterior ao crime, Thaísa saiu para assistir aula do curso técnico de enfermagem e avisou à mãe que passaria no supermercado para comprar leite condensado, já que prepararia um bolo para ela. Após a aula, não voltou para casa. Preocupada, a mãe passou horas procurando: foi ao terminal da CDU, mostrou fotos a motoristas e funcionários, foi à UPA da Caxangá e, sem respostas, registrou o desaparecimento no DHPP. A orientação da polícia foi publicar uma foto da jovem nas redes sociais.
Minutos após a postagem, a amante de Henryque entrou em contato com a família, dizendo que acreditava que Thaísa poderia estar na casa dele. A mãe, o padrasto e um parente policial foram até o local. Henrique chegou a atender, mas se recusou a abrir a porta, afirmando que a mãe da jovem “não iria gostar do que veria”. Pela brecha, a mãe notou a chave na porta — apesar de ele negar — e também percebeu os pés do suspeito sujos de sangue, aumentando o desespero.
Henrique entregou à mãe uma carta, afirmando que havia sido escrita por Thaísa, mas dizia não saber onde ela estava. A família então entrou no imóvel. Passou por todos os cômodos — sala, quartos, cozinha e banheiro — sem encontrar nenhum rastro da jovem, o que chegou a trazer alívio momentâneo à mãe.
Quando já se preparavam para sair, alguém percebeu que um guarda-roupa no quarto dos fundos estava fora do lugar. Ao movimentarem o móvel, encontraram o corpo de Thaísa despido e com um dos braços decepado, posteriormente localizado pela perícia dentro de um caixote de vinho. A mãe relata que ainda tentou tocar na filha para verificar se havia sinais de vida, mas não houve chance de socorro.
Em choque, ela descreveu o ex-namorado como “cruel” e “desumano”, e afirmou que a filha nunca teve depressão — diferente do que Henrique alegou na delegacia ao tentar sugerir que a jovem teria tirado a própria vida. Para a família, essa teria sido mais uma mentira do suspeito.
Thaísa, que sonhava em trabalhar na área da saúde e também atuava como confeiteira, foi morta de forma brutal. A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio.
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