A CAIXA Cultural Recife abre, no dia 10 de julho, às 19h, a exposição 'Conexões Viscerais', que convida o público a mergulhar em uma experiência sensorial e simbólica a partir de uma instalação em forma de um coração gigante. A obra, que pulsa afeto, memória e resistência, é assinada pelo artista visual Eliú Damasceno, com curadoria das professoras Joana D’Arc Lima e Renata Wilner. A abertura contará com visita guiada conduzida pelo artista e o Coletivo Viscerais. O projeto tem patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.

A instalação central da mostra, intitulada 'Visceral', representa um enorme coração com artérias que se espalham pelo espaço expositivo, criando uma metáfora potente: a cidade como um organismo vivo, cujas veias transportam histórias, corpos e emoções. A escultura foi construída com materiais da construção civil e desenvolvida a partir de técnicas que mesclam design digital e artes visuais. As texturas e cores remetem às vísceras humanas, reforçando a carga simbólica do coração como símbolo de amor, resistência e conexão.

Além da instalação, a exposição traz 24 fotografias, coloridas e em preto e branco, que documentam o processo de criação da obra. Os registros foram realizados pelo próprio coletivo e pelo artista convidado Vitor Diniz, propondo novos olhares sobre o corpo, o espaço urbano e os vínculos afetivos.

Inspirada no conto de terror 'O Habitante da Escuridão', do escritor H.P. Lovecraft, referência direta para séries como Stranger Things, a obra nasceu de forma colaborativa em uma disciplina universitária de Tridimensionalidade. A partir dali, ganhou força e se transformou no projeto que hoje compõe a exposição e deu origem ao Coletivo Viscerais.

A programação educativa da mostra inclui dois encontros especiais com mediação artística. No dia 27 de julho (domingo), às 15h, a atividade contará com a presença de Marcos Alberto e Thalita Gomes. Já no dia 9 de agosto (sábado), às 11h, será realizada uma mediação com o artista Eliú Damasceno e o coletivo criador da instalação.